O que está acontecendo com o mercado livre de energia no Brasil?
O mercado livre de energia vem ganhando destaque no Brasil nos últimos anos como uma alternativa inteligente e econômica para empresas e consumidores que desejam mais liberdade, previsibilidade e controle sobre seus custos com eletricidade.
Porém, novas medidas regulatórias e mudanças no cenário energético vêm exigindo atenção redobrada por parte dos consumidores. Um dos marcos recentes mais impactantes é a Medida Provisória nº 1300, de 21 de maio de 2025, que trouxe uma série de alterações na forma como o mercado livre opera no país, gerando incertezas, custos extras e desafios burocráticos para os consumidores de média e alta tensão que estavam migrando ou já atuam nesse ambiente.
Neste artigo, a Energycoop — cooperativa referência em soluções energéticas sustentáveis — explica as mudanças que estão em curso, os riscos e as oportunidades para quem já está ou quer entrar no mercado livre de energia, e como a combinação com a energia solar zero grid pode ser uma estratégia vencedora.
A Medida Provisória 1300/2025: O que muda?
Publicada em 21 de maio de 2025, a MP 1300 tem como principal objetivo reorganizar a matriz regulatória do setor elétrico, com foco no equilíbrio financeiro das distribuidoras e na gestão da expansão das fontes renováveis.
No entanto, a medida causou forte reação do setor produtivo e dos consumidores livres. Os principais pontos de atenção incluem:
- Criação de encargos adicionais para migração ao mercado livre, aplicados a novos consumidores com demanda inferior a 500 kW, o que encarece a adesão ao ambiente de contratação livre (ACL);
- Maior exigência de garantias financeiras para contratação, o que afeta diretamente empresas de médio porte;
- Imposição de encargos setoriais antes dispensados a consumidores livres, como a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), o que diminui a atratividade econômica do mercado;
- Revisão das regras de portabilidade da conta de luz, que pode comprometer a concorrência e o surgimento de novos comercializadores de energia.
Essas mudanças impactam diretamente o planejamento energético de consumidores e empreendedores, que agora precisam buscar alternativas e segurança na transição energética.
Energia Solar Zero Grid: Segurança energética mesmo com as mudanças
Em meio a esse cenário desafiador, cresce o interesse por soluções híbridas e descentralizadas. Uma delas é a energia solar no modelo zero grid, ou seja, sistemas fotovoltaicos que não injetam energia na rede pública, operando de forma independente (off-grid ou com backup local).
Este modelo traz vantagens estratégicas:
- Independência da rede elétrica pública, o que protege o consumidor de tarifas instáveis e encargos futuros;
- Isenção das novas restrições do mercado livre (já que o sistema é de autoprodução);
- Sinergia com o mercado livre, pois é possível combinar o uso de energia solar durante o dia com contratos de fornecimento no ACL para períodos noturnos ou de baixa geração;
- Segurança energética em regiões com instabilidade no fornecimento convencional.
Além disso, sistemas zero grid são ideais para locais com limitações técnicas de injeção ou onde a distribuidora impõe entraves ao uso da rede para compensação de créditos.
Atenção: Incentivos da Lei 14.300 terminam em 2026
Outro ponto crítico para quem pensa em investir em energia solar é o prazo final para manter os benefícios da Lei 14.300/2022. A legislação que criou o marco legal da geração distribuída garantiu incentivos e regras claras até janeiro de 2026. A partir daí, os novos sistemas passarão a pagar gradualmente pelo uso da rede.
Para quem já possui um sistema instalado ou protocolado até 07 de janeiro de 2026, os benefícios atuais permanecem válidos por até 25 anos.
Ou seja, quem instalar agora ainda garante retorno rápido e previsibilidade. Mas quem deixar para depois, pode enfrentar um cenário menos vantajoso.
Energycoop: sua parceira confiável na transição energética
Neste momento de transformações regulatórias e estratégicas no setor elétrico brasileiro, a Energycoop se posiciona como aliada confiável para empresas, produtores rurais, indústrias e consumidores organizados que desejam:
- Reduzir seus custos com energia de forma sustentável;
- Ter previsibilidade e segurança jurídica em seus contratos;
- Acessar tecnologias como a energia solar zero grid e armazenamento;
- Participar do mercado livre com suporte técnico e comercial especializado;
- Fazer parte de um modelo cooperativo que valoriza o coletivo e o desenvolvimento regional.
Ao longo dos últimos anos, a Energycoop estruturou soluções completas que integram:
✅ Consultoria regulatória para entrada ou permanência no mercado livre;
✅ Estudos de viabilidade e dimensionamento de sistemas solares zero grid e híbridos;
✅ Projetos personalizados com engenharia, fornecimento e instalação;
✅ Modelos de associação para redução de riscos e aumento da escala;
✅ Relacionamento com comercializadoras, distribuidoras e entes reguladores.

Para quem é essa oportunidade?
A combinação de mercado livre + energia solar zero grid é ideal para consumidores que já são atendidos em média ou alta tensão e possuem transformador próprio. Esse perfil inclui:
- Empresas e indústrias que buscam reduzir custos e garantir previsibilidade nas despesas com energia;
- Produtores rurais e cooperativas agroindustriais, que desejam maior independência energética;
- Galpões logísticos, supermercados, centros de distribuição e shoppings, com grande área disponível para geração solar;
- Condomínios comerciais e residenciais que querem investir em geração própria com mais controle;
- Grupos empresariais e investidores interessados em soluções estruturadas de energia compartilhada e cooperativa.
Oportunidade e urgência: Por que agir agora?
O cenário é claro: as mudanças regulatórias estão em andamento, e o custo da energia tende a aumentar nos próximos anos. Além disso, os incentivos para energia solar estão com prazo definido para acabar.
Quem age agora garante:
- Entrada facilitada no mercado livre antes que as regras piorem;
- Instalação de energia solar ainda com os benefícios da Lei 14.300;
- Sinergia entre fontes e diversificação de estratégias;
- Suporte completo de uma cooperativa reconhecida e premiada.
A Medida Provisória 1300/2025 exige cautela, mas também revela uma oportunidade estratégica para quem deseja maior autonomia energética, previsibilidade de custos e sustentabilidade. Apostar em modelos cooperativos, energia solar zero grid e transição planejada para o mercado livre pode ser a chave para o sucesso.
A Energycoop está pronta para orientar, planejar e executar cada etapa dessa jornada — com segurança técnica, solidez jurídica e um modelo cooperativo que valoriza o coletivo.
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