A produção de biogás depende do substrato, que é o material utilizado no processo da digestão anaeróbia. Cada tipo de substrato tem características específicas no que se refere à eficiência, à qualidade e à viabilidade econômica do processo.

Dentre os diversos tipos de substratos disponíveis, os dejetos de animais, nomeadamente suínos, bovinos e aves, são fonte valiosa para a produção de biogás, além do uso ser um forte aliado no combate às mudanças climáticas por evitar o descarte incorreto desses resíduos emissores de metano na atmosfera.

Culturas energéticas, como milho, sorgo, cana e capins especiais, também são utilizadas como substrato para a produção de biogás. Essas culturas são cultivadas especificamente para esse fim e oferecem um suprimento constante de matéria-prima. E no que se refere às considerações éticas e ambientais, como a conservação da biodiversidade e a utilização da terra que pode produzir alimentos, a ENERGYCOOP orienta o uso em áreas já degradadas. Além do resultado econômico, há a recuperação ambiental do solo.

Os resíduos industriais são outra fonte valiosa de substratos para a produção de biogás. O setor alimentício, por exemplo, produz grande quantidade de resíduos orgânicos que podem ser convertidos em biogás. Além de reduzir os custos de gestão desses resíduos, cria-se uma solução sustentável, alinhando as operações industriais à responsabilidade ambiental.

Os resíduos sólidos urbanos (RSU) são outra fonte com enorme potencial para a produção de biogás. Esses resíduos incluem uma variedade de materiais orgânicos que podem ser desviados dos aterros sanitários e direcionados para usinas de biogás. Isso não apenas ajuda a reduzir o impacto ambiental negativo dos aterros, mas torna-se fonte de energia e de outras receitas.

A escolha do substrato dependerá da disponibilidade local, da infraestrutura existente e dos objetivos da planta de produção de biogás.